Mapa da Alemanha

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Cracóvia (Polônia)

Sempre tive vontade de ir para Cracóvia, na Polônia, porque ali perto fica Auschwitz, o pior campo de concentração de todos os tempos e também porque assisti aquele filme, A Lista de Schindler (triste, mas muito bonito), que se passa em Cracóvia. Fomos eu e a Paty. Voamos com uma companhia aérea húngara (Wizz Air), cujo avião é rosa (que brega!).

Quanta neve!

Chegando lá, fiquei maravilhada: neve, muita neve...de afundar o pé! E dessa vez eu consegui ver os floquinhos de neve...que bonito! A cidade é bonita e tem todo o seu charme: muitas igrejas (o papa João Paulo II foi arcebispo em Cracóvia e nasceu em outra cidade ali perto); um castelo (Wawel), onde há uma gruta que dizem ter sido habitada por um dragão, mas que não pudemos visitar pois não fica aberta no inverno; uma das maiores praças medievais da Europa (Rynek Glówny); os restos da fortaleza que protegia a cidade; e o bairro judeu (Kazimierz), um pouco sombrio.

Praça principal

Antigo mercado
Antiga muralha
Castelo Wawel


Detalhe no cano

Caverna do Dragão



O bom das cidades do leste europeu é que as coisas são muito baratas e você pode aproveitar e comer comida e não lanches fast food. Fomos num restaurante indicado pela menina do Hostel (muito bom por sinal - Flamingo Hostel, onde, adivinha só, encontramos brasileiros, só pra variar um pouquinho) e o lugar era muito agradável, mas o difícil foi entender o que eles diziam. Escolher a comida foi fácil porque tinha menu em inglês, mas quando o prato estava pronto, a moça dizia o nome do prato e as pessoas iam buscar. Eu e a Paty ficamos de olho no menu, que tinha os nomes dos pratos em polonês, pois assim que ela falasse nós iríamos entender. Quem disse? Ela berrou um monte de vezes e ficou olhando para a nossa cara e depois de um tempo deduzimos que era o nosso prato. Mas juro que o que ela falou não era nada parecido com o que estava escrito! Foi engraçado. Por outro lado, foi bem frustrante não entender absolutamente nada do que eles diziam e não conseguir nem dizer por favor, obrigado, adeus...
Restaurante que comemos

E quando decidimos ir ver a fábrica do Schindler? Foi um sufoco, pois ninguém na rua fala inglês (e quando dizem que falam, no meio da conversa começam a falar em polonês) e parece que ninguém sabia onde ficava, o que eu achei estranho, pois Schindler fez parte da história da cidade. Mas depois de quase desistir, encontramos o local que em breve será um museu. Fiquei emocionada de ver a fábrica e fiquei pensando na coragem desse homem em ajudar os judeus. Não é qualquer um que faria isso. Porém, ele não foi o único e deixo aqui minha admiração por todos aqueles que se arriscaram durante o Holocausto. Tschüss.
Antiga fábrica de Oskar Schindler

Um comentário:

Ju Lie disse...

vai ver vc pronunciava Schindler e os poloneses entendiam outra coisa.. eheheheheh

e nessa cidade tem uma lenda de uma caverna onde morava um dragão?! q da hora!